FEIRA DE GARAGEM

VENDA DE GARAGEM E AS NOSSAS EMOÇÕES

Vamos viver as emoções no feminino depois de termos estado a conviver com as pessoas que vieram expor e vender em mais uma feira da LAC. os ouvintes lembram-se das feiras que produzimos nos idos anos de 90, e que eram animadíssimas. Altura em que poucas lojas se mantinham abertas e com produtos apetecidos. Os luandenses estavam quase a habituar-se a procurar nas lojas aquilo de que necessitam, deixando de comprar aos colegas nos seus próprios locais de trabalho. Na verdade estamos quase a voltar a esse tempo e então as feiras são uma montra para quem tem coisas a mais já usadas ou completamente novas. Na verdade a nossa ideia é seguir a tendência mundial das chamadas feiras de Garagem. O conceito de venda de garagem nasceu nos Estados Unidos da América e rapidamente se estendeu a outros países. Basicamente, uma venda de garagem consiste em colocar à venda objectos que tenhamos em casa e os quais já não usamos a preços simbólicos. A venda é normalmente feita numa garagem ou no quintal e muitas vezes é promovida por um grupo de pessoas que se conhece. Trata-se de um conceito que tem duas mais-valias imediatas: ganhamos algum dinheiro e livramo-nos de alguma "tralha" que acumulamos em casa.

No Brasil chama-se  brechó  e pode ser  uma loja de artigos usados, principalmente roupas, calçado, louças, objectos de arte, bijutarias e objectos de uso doméstico. Geralmente atraem um público mais alternativo, artistas em geral e pessoas de baixa renda e/ou desempregados, bem como aqueles à procura de artigos originais e únicos. Muitos brechós têm finalidade beneficente.

Origem No século XIX um homem chamado Belchior ficou conhecido por vender roupas e objectos de segunda mão no Rio de Janeiro. Com o tempo o nome  transformou-se por corruptela em "Brechó". Os luandenses têm uma certa relutância e aderir a este tipo de venda e principalmente de compra. Diz-se que os angolanos só gostam de coisas caras e grandes marcas e por isso devem achar pouco elegante comprar uma coisa usada.

FAZER NOVO A PARTIR DO VELHO

Hoje estamos a falar de vendas e compras. Há agora o conceito de consumo consciente

Estas duas palavrinhas nunca estiveram tão na moda, e nunca foram tão importantes quanto agora escreve na internet Viviane_Bevilacqua.  Não dá mais para desperdiçar dinheiro, nem continuar entupindo o mundo de lixo, especialmente descartando coisas que ainda poderiam ser reaproveitadas por outras pessoas. Fico feliz quando vejo na internet o crescimento do número de vendas de garagem, que juntam quem quer vender alguma coisa com possíveis compradores, assim, de forma directa, sem intermediários. Em alguns países isso já acontece faz tempo. Nos Estados Unidos, por exemplo, as pessoas colocam no pátio ou na calçada para venda (ou doação) tudo aquilo que já não tem mais serventia, e é um sucesso.

O que temos visto cada vez com mais frequência também, especialmente nas redes sociais, são pessoas dispostas a fazerem trocas de produtos que não usam mais por outros que necessitam. São iniciativas simples e eficientes, e por isso mesmo geniais, que merecem ser copiadas, especialmente em épocas de crise, como agora. Dias atrás vi um post de um grupo de meninas (todas de famílias ricas) expondo na web roupas e acessórios que não usam mais, e vendendo por preços bem acessíveis. Depois, vi que uma ex-colega do jornal também fez o mesmo, e outras, outras e outras. Há também aqueles que preferem fazer feirinhas nos finais de semana, em algum local público ou no pátio de uma casa, levando tudo o que não tem mais serventia (em bom estado, claro), para trocar ou vender por outras mercadorias. Esta é a ideia da Feira da Lac, uma feira de garagem. Ver  meninas ricas a venderem peças de roupas assim, publicamente, sem complexos. Antes seria um sinal de pobreza hoje  é sinal de que se dá importância ao dinheiro e, mais do que tudo, demonstram ter consciência ambiental. Sabem que é importante diminuir a quantidade de resíduos e que o reaproveitamento de materiais é uma forma de ajudar a natureza. O chique, hoje, é não desperdiçar nada. As Vendas de Garagem deixaram de ser meras vendas para angariar dinheiro, e passaram a ser dias de puro convívio e alegria

E voltamos à venda de garagem que é o que a LAC, pretende implementar  e que é Basicamente, uma venda de garagem consiste em colocar à venda objecto que tenhamos em casa e os quais já não usamos a preços simbólicos. A venda é normalmente feita numa garagem ou no quintal e muitas vezes é promovida por um grupo de pessoas que se conhece. Trata-se de um conceito que tem duas mais-valias imediatas: ganhamos algum dinheiro e livramo-nos de alguma "tralha" que acumulamos em casa.

Os filhos crescem, os interesses mudam e os produtos se acumulam em casa... Muitos produtos sem uso são doados, mas sempre fica aquele item que pode ser

comercializado. A prova disso são os milhares de grupos de venda nas redes sociais,

assim como sites que oferecem todo tipo de desapegos para vender.

Eventos como este são muito comuns em diversas partes do mundo

A ideia deste evento é para a venda de desapegos como roupas, acessórios, livros,

revistas, brinquedos... Enfim, produtos que as pessoas têm em casa sem uso, mas em

bom estado com preços bem baixos!

Prolongar o ciclo de vida de um produto é a ideia principal. Tentar encontrar objectos antigos dentro de casas privadas é o objectivo.

 

 

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