“Nunca tivemos uma geração tão triste, tão depressiva. Precisamos ensinar às nossas crianças a fazerem pausas e a contemplar o belo. Essa geração precisa de muito para sentir prazer: Viciamos os nossos filhos e alunos a receberem muitos estímulos para sentir migalhas de prazer. O resultado: são intolerantes e superficiais. O psiquiatra suplica aos pais que proporcionem aos adolescentes mais estímulos para eles se aventurarem, a ter contato com a natureza, encantarem-se com a astronomia, com os estímulos lentos, estáveis e profundos da natureza que não são rápidos como as redes sociais. O Dr Cury diz que os pais procuram, preencher integralmente o tempo das crianças e só lhes dão produtos, transformando-os em consumidores, não cuidando das suas emoções. Esta abordagem é o muito importante, para todas familias, sobretudo para aquelas que têm possiblidades financeiras e atolam os seus filhos de tecnologia: ipad, smarthfone etc. e nunca lhes dedicam o seu tempo. Diz ele que é preciso que os pais cruzem o seu mundo com o dos seus filhos. Aqueles pais que se limitam a seguir manuais de regras estão aptos a lidar com máquinas. É preciso criar uma intimidade real com os pequenos, uma empatia verdadeira. Quinze minutos na semana podem valer por um ano. Pais têm que ser mestres da vida dos filhos.
“Criança tem que ter infância. Precisa brincar, e não ficar com uma agenda pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem brincadeiras, desenvolvendo a criatividade. Hoje, uma criança de sete anos tem mais informação do que um imperador romano. São informações desacompanhadas de conhecimento. Os pais podem e devem impor limites ao tempo que os filhos passam em frente às telas. Sugiro duas horas por dia. Se você não colocar limite, eles vão desenvolver uma emoção viciante, precisando de cada vez mais para sentir cada vez menos: vão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo.”
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