Neste mês de Novembro vivemos as emoções no feminino, falando de boas pessoas. Ao recebermos um dossier da Fundação Lwini, confirmámos a nossa simpatia pela organização, que já nos levou a apadrinhar uma criança num projecto intitulado MIL AFECTOS, MIL SORRISOS. Aproxima-se a quadra festiva e por isso é o tal tempo de sermos bons, na ironia do poeta. A Fundação recolhe donativos de várias formas. Organiza um baile anual que conta normalmente com um artista internacional, passeios turísticos pelo país, etc. Mas em 2016, apresentou um programa de intervenção social intitulado EDUCAR É A NOSSA MISSÃO cuja introdução diz o seguinte: Vivemos num período de grande crescimento social e económico, de intercâmbio com o mundo, de novas ideias, conceitos e tecnologias. Porém neste conjunto de novidades, na nova dinâmica da sociedade, as boas pessoas por vezes perdem a voz e com isso se enfraquecem os nossos bons costumes. Os lares, escolas e cidades perdem valores como os laços familiares, o respeito, a solidariedade e outros tantos que são os fundamentos de uma sociedade saudável. É hora de darmos voz às boas pessoas que temos em nossas vidas – no lar, na vizinhança, no trabalho, na governança. Sobretudo devemos despertar e ensinar os nossos valores, a nossa humanidade, para a formação de uma sociedade mais justa, mais pacífica e mais ordenada. No programa estava previsto um tema para cada mês – Em novembro é a liberdade, que significa decidir com responsabilidade. É um direito que nos permite escolher o que fazer com as nossas vidas, como dispor dos nossos talentos e habilidade, posses e tempo, porém reconhecendo os nossos limites. É a autonomia e a espontaneidade, de um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da condição dos comportamentos humanos voluntários. Somos livres quando respeitamos as leis e as normas, caso contrário podemos pagar com a falta desta. Em Dezembro o tema central é o amor. Vamos ouvir música e depois ver como se pode despertar Aa boa pessoa que há dentro de nós.
Todos conhecemos uma boa pessoa. Uma boa pessoa é aquele familiar, amigo, colega ou conhecido que faz as coisas como deve ser. Que cumprimenta com um sorriso é cordial, respeita a si e aos outros e inspira confiança. Uma boa pessoa é aquela que ensina a fazer o que é certo, que é solicita, que ouve e aconselha com sabedoria quando é preciso. Uma boa pessoa é aquela com quem podemos contar porque sempre está aqui. Angola tem muito boas pessoas, tu mesmo conheces várias: são mães, pais, irmãos, tios, avós, colegas, educadores, amigos; e outros tantos que todos os dias dão o melhor de si para assegurar o bem-estar da família e da sociedade. É muito fácil lembrar das boas pessoas, porque dão bons testemunhos e quando as conhecemos elas ficam em nossos corações. São pessoas que deixam marcas, às vezes com uma palavra, um acto. Uma boa pessoa faz uma família unida e muitas boas pessoas fazem melhor toda a nação. Angola precisa da boa pessoa que existe em nós. Vivemos num período de grande crescimento social e económico, de intercâmbio com o mundo, de novas ideias, conceitos e tecnologias. Porém neste conjunto de novidades, na nova dinâmica da sociedade, as boas pessoas por vezes perdem a voz e com isso se enfraquecem os nossos bons costumes. Os lares, escolas e cidades perdem valores como os laços familiares, o respeito, a solidariedade e outros tantos que são os fundamentos de uma sociedade saudável. Quando não existe o diálogo dentro da família, perde-se a união os valores morais e a sociedade inteira sofre com o crescimento da delinquência, violência, injustiça, insalubridade, do desrespeito ao ser humano e da falta de solidariedade. Quando olhamos para a nossa comunidade e pensamos que é mais fácil desconfiar do mal que confiar no bem, é hora de despertar a boa pessoa que existe dentro de cada um de nós e, juntos, resgatarmos a civilidade, os valores morais e éticos, e a cidadania da nação angolana.
AS BOAS PESSOAS QUE PODEMOS SER
Hoje escolhemos o tema das boas pessoas que todos nós conhecemos. Ao vermos as notícias pensamos que a nossa sociedade está perdida. Só há mães que abandonam os filhos, mulheres que se prostituem, miúdos bandidos, homens malvados, assassinos, gatunos etc. as noticias só falam das más pessoas. Só relatam actos maléficos. Só mostram a cara das más pessoas. Claro que é preciso denunciá-las. Mas nós temos muito boas pessoas senão o nosso país já se teria tornado um inferno. Todas as semanas há notícias de pessoas que são baleadas quando levantam dinheiro. Pessoas que morrem à mão de um bandido qualquer, que acha que pode usufruir daquilo que os outros ganharam. A difusão de bons conselhos pela rádio, pode ajudar. Mas não resolve. Só a educação pode resolver. Antes é preciso que muitos dos problemas sociais sejam resolvidos. Há muitas pessoas boas a morreram às mãos de pessoas más. Muitas são más circunstancialmente. Nunca pensaram roubar ou matar. Ficamos sempre preocupados quando ouvimos e vemos na televisão as pessoas a contarem como cometeram o crime. Até vimos uma pessoa dessas arrependida, e que agora é um activista religioso. De cara lavada, muito bom aspecto, mas mesmo assim, ficámos arrepiadas ao ouvi-lo contar o que já fez, num programa da nossa TV. Agora parece ser uma pessoa boa. Mas o que é ser uma boa pessoa, para começar? A resposta vem-nos de alguém num blog. Parece haver vários níveis de bondade e de maldade no mundo. Madre Teresa é um exemplo extremo de bondade. Mas a questão é que, em geral, uma pessoa que toma conta de si e não incomoda os outros já é considerada uma boa pessoa. Não que isso seja pouco. São muitas as possibilidades da pessoa se perder por aí e virar um problema (muitas vezes sem solução) para amigos e família. Mas será que ter um emprego, uma casa e seguir a sua vida sem depender nem dar trabalho a ninguém já é ser uma boa pessoa? A verdade é que nos contentamos com o mínimo. Cuidar de si mesmo é o mínimo. Tentar fazer algo de bom pelo resto do mundo, isso é algo a mais. Isso, sim, é realmente bom. Há quem ligue o assunto à religião, mas sabemos que tornar-se uma pessoa boa não exige um vínculo religioso nem abandonar alguns prazeres mundanos. Quem se foca no bem cultiva sem fazer alarde ou uso pessoal porque lhe é inato e natural. A campanha da Fundação pretende que as boas pessoas angolanas influenciem todas as outras. Sejam o seu espelho e que sejam lembradas por isso. Pessoas que tenham
Luísa Fançony : +244 912 510 946
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